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Soteriologia a Luz de Jacob Arminus

  • Foto do escritor: Seminário Teológico Ibetel
    Seminário Teológico Ibetel
  • 10 de out.
  • 12 min de leitura

SOTERIOLOGIA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE JACOB ARMINIUS

 

Por Prof. Luis Artur

 

Um dos assuntos mais debatidos da teologia cristão é a questão da Salvação, ou seja, como ela se processa e qual é a Ordem da Salvação, as principais escolas de interpretação sobre o referido tema é Calvinismo e Arminianismo, há séculos esse debate pueril é travado entre as duas para definir qual dela é de fato a correta sobre esta questão em debate.

Na verdade, este debate nem deveria existir entre as duas tradições protestantes, pois não se discute a questão que o sacrifício de Jesus não salvar quem pensar em como acontece a salvação, ou seja, o debate gira de como, ninguém nega que Cristo Salva, mas como.

 

O QUE É ARMINIANISMO[1]

 

Arminianismo é o nome dado a uma linha de interpretação teológica na área de soteriologia, isto é, doutrina da salvação. Uma vez que soteriologia estuda a forma como se dá a salvação, o arminianismo é, portanto, uma corrente de interpretação protestante e ortodoxa que busca, dentro da limitação de entendimento humano, apresentar como a salvação acontece...

 

Aqui devemos deixar a Palavra nos orientar como devemos tratar estas questões.

 

             E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.

2 Timóteo 2:23;

Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.

Tito 3:9

Os debates que vemos é exatamente isto em que os debatedores giram em torno de palavras e na verdade o debate gira em torno do argumentum ad verecundiam (argumento da autoridade), ou seja, citam vários autores de comentários Bíblicos e Léxicos e a Bíblia só é um adendo nesses debates pueril.

Aqui uma frase de Sto. Agostinho coaduna com o Texto Bíblico.

 

            No essencial, a unidade; na dúvida (no não essências), a liberdade; em tudo, a caridade.

 

Portanto neste assunto que não deve gerar debate liberdade, mas no que é essencial neste Cristo veio para Salvar o homem unidade é o que vemos nenhuma das tradições diz que Cristo não veio para salvar o homem, mas afirmam de forma categórica que só o sacrifício de Cristo salva o homem. 

 

Neste esboço será tratado alguns aspectos deste debate em uma perspectiva Arminiana que é professada pelo movimento pentecostal que tem uma penetração maior no estrato protestantes brasileiro para tanto será colocado ipsis literis do pensamento de Arminius sobre esta doutrina.

 

I - QUESTÃO 1 PREDESTINAÇÃO[2]

A ponderação de Arminius é feita a partir dos Decreto de Deus que passo a descrever de forma resumida.

1° O primeiro decreto integral de Deus a respeito da salvação do homem pecador é aquele no qual Ele decreta a indicação do seu Filho, Jesus Cristo, para Mediador, Redentor, Salvador e Rei... que pela sua própria morte...obter a salvação que se perdeu... comunica-la pela sua própria virtude.

Arminius deixa claro que a predestinação é algo que acontece em Cristo, ou seja, todos quantos crerem em Cristo estão predestinados Nele, não é uma predestinação eletiva, mas coletiva em Cristo somente.

O segundo decreto preciso e absoluto de Deus é aquele em que Ele decretou receber aqueles que se arrependeram e crerem, e, em Cristo, por causa dEle e por meio dEle...que perseverarem até fim...

Aqui fica claro que tudo acontece em Cristo e já há uma nota que essa salvação é concretizada de fato para aqueles que estiverem em Cristo até o fim, não há aqui a ideia de que eleito não amis a possibilidade de queda, mas está claro no final da proposição de Arminius.

3° O terceiro decreto divino é aquele pelo qual Deus administra, de formas suficientes e eficazes, os meios que eram necessários para o arrependimento e a fé...

A estes sucede o quarto decreto, pelo qual Deus decretou salvar e condenar certas pessoas em particular. Este decreto tem seu embasamento na presciência de Deus, pela qual Ele sabe, desde de toda eternidade, que tais indivíduos, por meio da sua graça preventiva, creriam, e por sua graça subsequente perseverariam.... Ele conhecia aqueles que não creriam, nem perseverariam.

Toda a predestinação está em Cristo e pela sua entrega para em si predestinar todos aqueles que crerem em Cristo como seu salvador.

O problema dos debates acerca deste tema é tentar decifrar e/ou entender os propósitos e juízos insondáveis de Deus, este tema que engloba também a questão do livre arbítrio humano em que como isso coaduna com a Vontade soberana de Deus pode ser entendida de tal forma que satisfaça a nossa razão caída e a resposta é não podemos ter uma compreensão clara sobre esta questão por conta da nossa finitude e pecaminosidade que faz parte da nossa natureza caída.

Armínio deixa claro que em todo ato da salvação que pertence só a Deus Ele providenciou meio para que o homem mesmo podendo rejeitar a oferta de salvação os deu meios suficiente eficaz tanto para a aceitação bem como para perseverar em fé.

O decreto tem como fundamento a presciência de Deus em que Ele viu quem creriam e não creriam e nisto Ele decreta, não há aqui um decreto sem essa presciência, em que Ele apenas decreta sem antes ver.

E é nisto que se fundamenta o evangelho e que traz a certeza da salvação humana e faz jus a santidade e justiça de Deus.

 

...da Providência Divina, de forma alguma eu privaria de qualquer partícula dessas propriedades que concordam com ela ou que lhe pertencem; mas declaro que ele preserva, regula, governa e dirige todas as coisas, e que nada no mundo acontece por sorte ou por acaso. Junto com a providência Divina, coloco em sujeição tanto o livre-arbítrio e até mesmo as ações de uma criatura racional...nada pode acontecer sem a Vontade de Deus... nem mesmo...coisas ...em oposição a ela...devemos fazer uma distinção entre boas e más ações, ressaltando que “Deus deseja e realiza boas coisas”, mas aquelas que são más “Ele apenas permite livremente”[3].

 

Armínio deixa claro alguns pontos importante em sua explicação sobre como Deus administra sua criação que todo o seu governo tem um propósito e um fim bem definido e que tudo será feito exatamente como Ele quer, e ao mês mesmo tempo ele acaba com a acusação de ser pelagiano, pois deixa claro que toda ação não parte do homem, mas sim Deus e como Ele leva seu propósito salvífico acontecer no homem, não espação para a ideia de que homem tem poder para operar suas salvação, ou seja, um semipelagianismo como é a acusação ao movimento pentecostal clássico.

E deixa claro que Deus não responsável pelo pecado, mas sim que houve um decreto permissivo em relação ao pecado, porque se Deus é o autor do pecado a expiação de Jesus Cristo é esvaziada totalmente, pois se ele é o criador do pecado o homem não pode ser punido, pois toda a ação pecaminosa seria de Deus e não do homem, mas a Bíblia mostra claramente que o homem é responsável por suas ações pecaminosas.

Portanto para Armínio a predestinação tem como fundamento último não o indivíduo em si, mas Cristo é o fundamento da predestinação para operar a salvação nos homens, Rm.8.28-30; ef.1.5, 9-11; Rm.8.17.

 

 

 

 

II – QUESTÃO 2 DA ELEIÇÃO CONDICIONAL

Assim como a predestinação é condicional, ou seja, a condicionalidade é estar em Cristo, sabendo que o homem poder aceitar ou não a oferta da salvação, na eleição não é diferente a premissa é a mesma há condicionalidade na eleição também.

Neste particular é preciso entender de forma clara e Bíblica que o fundamento da eleição está em Cristo, ou seja, nossa eleição se dá em Cristo somente.

 

 Efésios 1:1-4

 

¹ Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus:

² A vós graça, e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!

³ Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;

⁴ como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor[4]

 

Paulo mostra de forma clara e inequívoca que a nossa eleição tem como fundamento último Cristo, ou seja, Deus em seu decreto da eleição em sua presciência vê de antemão os que lhe responderia ao chamado da salvação e os elege, ao que dentro do arminianismo é chamada de Eleição corporativa, ou seja, em última analise a eleição é de um grupo que estão em Cristo, mesmo que se fale dentro do arminianismo de uma eleição individual, tem-se claro que é corporativo. Todos que receberam Cristo estão eleitos nEle.

Deus em sua bendita graça e misericórdia e providencia os meios para que uma resposta da parte do homem a oferta da salvação que perfazem a condicionalidade da eleição, para dar resposta há essa chamado o homem tem que responder com:

1° Fé, Ef.3.17; Cl.2.12;

2° Arrependimento, At.2.38.

Esses meios segundo Armínio deixam claro que tudo isso é operado por Deus onde Ele em graça preveniente habilita o homem dar esta resposta, pois, somos acusados de semipelagianos, ou seja, que o homem dá resposta ao chamado e depois Deus entra em ação, bom é um equívoco pensar desta forma, pois, Deus é quem sempre busca o homem e não ao contrário.

Paulo é claro em Rm.3.9-24 que isso é impossível o homem pela sua própria força ir em direção a Deus pela sua natureza deprevada e/ou pecaminosas, ou seja, o homem não consegue por si só realizar o bem espiritual, ele precisa da assistência soberana de Deus para se achegar a Ele mesmo, Jo.15.5; 2°Co.3.5; Jo.6.37-39, 44; 2°Co.7.10.

 

...A verdade bíblica é que o homem não apenas não pode como também não dá esse primeiro passo para Deus. O que acontece, portanto, é que quando o homem, se assim podemos colocar, dá um passo para Deus, o que ele está fazendo é, na verdade, responder ao passo primeiramente dado e iniciado por Deus em direção ao homem[5].

 

Portanto a acusação do arminianismo ser semipelagiando não procede, pois, Deus é soberano em tudo o que faz e não depende do homem na execução dos seus planos eternos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

III – QUESTÃO 3 DO LIVRE ARBÍTRIO

O livre arbítrio é um dos temas muito debatido no meio Teológico e Filosófico em que se busca entender até que ponto realmente há essa liberdade da vontade do ser humano.

A pergunta é temos de fato livre arbítrio? Vamos algumas definições para entendermos um pouca mais e depois vejamos como a teologia arminiana entende essa questão.

Livre arbítrio capacidade de tomar decisões de forma livre e consciente.

1. Filosofia

Na filosofia, o livre-arbítrio é discutido principalmente como uma questão ética e metafísica:

Capacidade racional de escolher entre diferentes cursos de ação sem coerção externa.

  • Debates clássicos:

    • Determinismo vs. Livre-arbítrio: Se tudo tem uma causa (determinismo), nossas escolhas seriam determinadas por eventos anteriores — isso negaria o livre-arbítrio.

    • Compatibilismo (ex: David Hume): O livre-arbítrio pode existir mesmo em um mundo determinado, desde que as ações venham da vontade interna.

    • Libertarianismo (ex: Sartre): Acredita-se que o ser humano é radicalmente livre e responsável por seus atos, mesmo em contextos adversos.

  • Implicações éticas: Sem livre-arbítrio, a responsabilidade moral seria questionável.

 

Veja como é difícil achar uma conceituação exata do tema no determinismo não existe tal liberdade, pois tudo já está determinado inclusive as ações.

Já Hume diz que pode haver livre arbítrio se as ações venham da vontade do indivíduo, mas será que essa vontade tem livre ação ou essa vontade sofre pressões internas e externas que determina esta ação?

Sartre como um existencialista radical diz que há esse livre arbítrio onde a vontade é executada pelo indivíduo.

 

 Na Psicologia

Na psicologia, o livre-arbítrio é visto de forma mais empírica e está ligado à autonomia do indivíduo para tomar decisões conscientes, influenciadas por fatores internos (como desejos, crenças, emoções) e externos (ambiente, sociedade, cultura).

Diferentes abordagens psicológicas tratam o tema de forma distinta:

  • Psicanálise (Freud): Enfatiza que muito do comportamento humano é inconsciente, sugerindo que o livre-arbítrio é limitado.

  • Behaviorismo (Skinner): Rejeita o livre-arbítrio como uma ilusão, afirmando que o comportamento é moldado por reforços e punições.

  • Humanismo (Rogers, Maslow): Valoriza o livre-arbítrio como parte essencial da autorrealização e do crescimento pessoal. Os seres humanos têm capacidade inata de fazer escolhas livres e responsáveis.

Psicologia contemporânea: Muitos estudos mostram que boa parte de nossas decisões ocorre de forma automática e inconsciente, o que levanta dúvidas sobre a extensão real do nosso livre-arbítrio.

 

No campo da psicologia assim como na filosofia este tema não tem uma definição exata e muito menos como funciona, na filosofia essa questão da livre escolha está no campo da racionalidade, no uso das faculdades racionais o individuo faz suas escolhas e na psicologia essa escolha é subjetiva, ou seja, o indivíduo toma suas decisões  com fatores internos e internos, a verdade é que quando olhamos para as duas disciplinas sobre esta questão percebemos que essa livre escolha não é autônomo na expressão máxima da palavra.

Portanto o livre arbítrio para ser autônomo não deveria ter nenhum tipo de limitador na execução da vontade, deveríamos agir de tal forma que não sofrêssemos nenhum tipo lei externa e/ou interna em nossas ações, o que não acontece sempre haverá limitadores que castram nosso livre arbítrio. Para sermos livre deveríamos ser autônomos de fato, o que não somos, não temos uma lei nossa que nos reja para determinar a execução da nossa vontade, há sempre limitadores temporais e mais que isto há um limitador Eterno que põe freio em nossas vontades.

 

 

No estado da inocência primitivas, o homem possuía uma mente dotada de um claro entendimento da luz divina e da verdade sobre Deus e suas obras e desejos, tanto quanto fosse necessário para a salvação do homem e a glória de Deus; ele possuía um coração imbuído de “verdade e justiça” e com um amor verdadeiro e salvífico pelo bem; e poderes abundantemente qualificado ou fornecidos de maneira perfeita para cumprir a lei que Deus havia imposto a ele, Gn.1.26-27[6]

 

Nessa descrição do homem em seu estado DE PERFEIÇÃO Armínio o descreve da forma mais clara possível, ou seja, o homem neste estado tinha livre arbítrio pleno para viver no jardim que foi colocado no Éden, mas precisamos entender que neste estado o homem não foi confirmado em seu estado inocência, pois, no uso de sua vontade livre decidiu e executou a decisão se afastando de Deus para ser lei para si mesmo, na busca de ser autônomo de Deus e suas ordens.

           

Neste estado, o livre arbítrio do homem para o que é bom não somente está ferido, alijado, enfermo, distorcido e enfraquecido; ele também está aprisionado, destituído e perdido. E seus poderes não estão somente debilitado e são inúteis (a menos que seja assistido pela graça), mas está totalmente privado de poder, exceto aqueles poderes dado pela graça. Pois Cristo disse: “... sem mim nada podeis fazer”[7]

 

Arminio mostra com maestria como era homem no jardim e como suas faculdades intelectivas e volitivas foram afetadas pós pecado, hoje o homem por si só não consegue realizar o bem espiritual, ou seja, coloca-se de forma livre sob o domínio e a vontade de Deus, sem Cristo isso é impossível.

Neste estado a mente humana está entregues as trevas e prisões do pecado não há o menor conhecimento salvífico e disposição para as coisas divinas está entrega todo ao pecado, (1°Co.2.14), o homem em seu estado natural é insensato e caminha em sua nulidade espiritual, (Rm.1.21, 22; Ef.4.17, 18; Tt.3.3; Ef.5.8) e sua insensatez a oferta de salvação ele considera como algo louco que foge a racionalidade humana, (1°Co.1.18, 24), porque a avaliação que ele faz sobre a perspectiva da mente caída e tudo que está neste campo as coisas divinas são loucuras.

O homem neste estado caído em que ele está com sua vontade aprisionada pelo pecado ele é extremamente perverso e tudo que se relaciona a Deus há no homem um ódio inato por conata da pecaminosidade da alma, o seu amor não por Deus, mas por tudo aquilo que é mal em  si, ele busca e vive para se alimentar de tudo que é mal, (Rm.8.7,8; Jr.13.10; Jr.17.9; Ez.36.26; Gn.6.5; 8.21; Mt.15.19), tudo que o homem produz em pecado são frutos ruins digno do fogo do inferno, (Mt.7.18; Mt.12.34; Rm.7.5; Rm.6.20; 2°Tm.2.26)

Não há possibilidade de falarmos de livre arbítrio do homem sem Deus, pois o mesmo está preso em pecado e não só isso, mas está morto, ou seja, não há disposição ou vontade alguma no homem para buscar a Deus e viver segundo a sua vontade, (Rm.3.10-19; 1°Co.5.9-11; Gl.5.19-25; Ef.2.2-7; Ef.4.17-20).

 

...a nossa vontade não é livre desde a primeira queda; ou seja, ele não é livre para o bem,  a menos que seja libertado pelo Filho, por meio de seu Espirito[8].

 

Esta é a condição do homem em seu estado de rebelião contra Deus privação total de realizar o bem espiritual por si só para realiza-lo é preciso de um mediador que restabeleça essa disposição e vontade no homem para buscar a Deus e viver segundo os seus mandamentos.

 

            Porém muito diferente desta é a consideração do livre-arbítrio do homem, constituído no terceiro estado de justiça renovada; pois é quando uma nova luz e o conhecimento de Deus e de Cristo e da vontade divina são acesos em sua mente; e quando novas afeições, inclinações e deslocamentos que estão de acordo com a vontade de Deus são incitados em seu coração, e novos poderes são produzidos nele; acontece que, sendo liberto do império das trevas e tendo sido feito agora “luz no Senhor” (Ef.5,8), ele compreende o verdadeiro bem que pode salva-lo[9].

 É neste momento em que somos regenerados por Cristo por meio do Espirito Santo somos restaurados por este poder salvífico que temo a capacidade de exercer nosso livre-arbítrio para dizer não ao pecado e dizer sim para Deus e vivermos nEle e andarmos segundo a sua lei, (Jr.31,23, 33; Fp.1.6; 1°Pe.1.5; 5.10.

 

Conclusão

Armínio nos mostrou que toda nossa concepção sobre livre-arbítrio será falha se não partimos da perspectiva Divina o Sumo Bem que é o padrão último de  nossa analise, pois é Deus quem nos assiste com sua graça e não só isso, mas nos faz perseverarmos em sua presença no levando a viver uma vida santa e reta e nosso livre-arbítrio está sempre livre para dizer não ao pecado enquanto estivermos nEle.

 

 

 

 

 

 

 


[1] MARIANO, Wellington, O que é Teologia Arminiana?, São Paulo, Reflexão, 2015, pg.13

[2] ARMÍNIO, Jacó, As Obras de Armínio, V.I, CPAD, Rio de Janeiro, 2015, pgs.224- 227

[3] Ibid., pg.230.

[5] Op. Cit., pg.23

[6] Op. Cit., Vi, pg.472.

[7] Op. Cit. V.I. pg. 473.

[8] Op. Cit., pg.475

[9] Op. Cit., pg.475

 
 
 

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