Conflito entre Israel e HAMMAS
- Seminário Teológico Ibetel
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UM CALDEIRÃO EM EBULIÇÃO CONSTANTE
Por Luis Artur
Quando o mundo se volta para o Oriente Médio é visto como uma região que está sempre em ebulição político-religiosa onde as nações procuram intervir para achar uma solução pacifica para este conflito nesta região.
Os problemas enfrentados pelos povos e pelas sociedades do Oriente Médio são de grande complexidade, pois se mistura e combinam variáveis sociais, econômicas, étnicas, e religiosa e estratégicas, cujas consequências, quase sempre, extrapolam os limites da região, ganhando dimensões internacionais[1].
Os conflitos gerados não se limitam só as questões religiosas e política vai além destas questões para os ocidentais é difícil entender esse conflito no seu todo, pois estamos falando de um conflito que se arrasta a milênios.
É um tema que não pode ser compreendido adequadamente olhando somente em seu aspecto político, e econômico e geopolítico, é preciso ir na gênese deste conflito que não começa em nossa era cristã, mas vai muito mais além, para compreender de fato este caldeirão é preciso voltar ao Texto Bíblico para ter uma visão clara da questão.
O presente trabalho irá analisar esta questão em seus aspectos Teológico que é o ponto de partida, histórico e por fim a questão geopolítica.
I – PERSPECTIVA TEOLÓGICA DO CONFLITO
Olhando para o Texto Bíblico é possível rastrear esta questão que começa já com Abraão com o nascimento e expulsão de Ismael da sua casa.
1° Deus promete a Abraão um descendente e uma terra, Gn,12.1-7; Gn.15.1-16
Abraão não é o primeiro habitante e muito menos sua descendência, Gn.12.6; 15.19-20.
2° Nasce Ismael o filho de Hagar com Abraão, Gn.16.1-6, aqui já existe um conflito nascendo entre Hagar e Sara;
3° A promessa de Deus a egípcia Hagar que faria do seu filho Ismael uma grande nação indomável, Gn.16.7-16;
4° A dois reinos que se dividem na despedida de Hagar e Ismael, 21.9-21.
5° Descentes de Ismael ancestrais dos povos da Península Arábica, o Texto é claro em dizer que doze príncipes são descendentes direto de Ismael que povoaram toda esta região, Gn.25.12-18, que habitaram nas regiões de Havilá e Sur,
A possível localização de Havila corresponde a Península Arábica, possivelmente ao sul da Arábia Saudita, Iêmen e até o sul de Omã.
Uma segunda possível localização é a noroeste da Arábia próxima ao Sinai.
A possível localização de Sur é o deserto do Sinai norte da Península do Sinai próxima à fronteira do Egito com Israel abrange também a região da Arabia Saudita.
A profecia diz que eles ficariam de fronte de seus irmãos neste caso os israelitas e ao longo da história se relacionaram, Jz.8.22-24; Gn.37.25-28, 36; Gn.39.1; Nm.11.34, região de Sur, Ex.15.22; Is.21.13-17; Ez.27.21.
Mapa abaixo mostra a fidelidade da profecia os povos Árabes estão literalmente de fronte a Israel.
Dentro da tradição islâmica os árabes são desentendes de Ismael filho de Abraão, é preciso entender que essas linhas traçadas ela não é cientifica, mas sim parte da tradição religiosa de ambos os povos.
III – 0RIGEM MODERNA DOS CONFLITOS ENTRE ÁRABES E JUDEUS
O conflito entre árabes e judeus tem seu início por disputas de quem tem direito de fato sobre a atual Palestina[2], uma vez que quando foi criado o Estado de Israel em 1948 os palestinos já estavam alie há milênios.
Este conflito na era moderna tem seu início no séc. XIX com a criação do movimento sionista, ou seja, o retorno dos judeus para sua terra natal ao longo da sua história sempre foi perseguido por razões políticas, econômicas, religiosas e étnicas.
Resumo histórico destas perseguições:
Antiguidade[3]
1° Egito Antigo (século XIII a.C.): Segundo a tradição bíblica, os hebreus foram escravizados no Egito antes do Êxodo;
2° Império Romano (século I d.C.): Após várias revoltas judaicas (como a de 66–70 d.C.), os romanos destruíram o Templo de Jerusalém e expulsaram os judeus da Judeia (Diáspora);
Idade Média
Cristandade Medieval:
Judeus eram acusados de "deicídio" (morte de Jesus Cristo).
Frequentemente culpados por desastres, como a Peste Negra (1348), quando milhares foram mortos por acusações de envenenar poços.
Guetos: Muitas cidades europeias forçaram os judeus a viverem isolados em guetos.
Conversões forçadas e expulsões:
Inglaterra (1290): expulsão total dos judeus.
França (1306 e 1394): múltiplas expulsões.
Espanha (1492): Decreto dos Reis Católicos expulsou todos os judeus que não se convertessem ao cristianismo.
Inquisição (séculos XV–XVIII): perseguição de "judeus convertidos" (conversos ou marranos), que eram suspeitos de praticar o judaísmo em segredo.
Idade Moderna
1° Europa Oriental:
Pogroms (massacres) em territórios do Império Russo (séculos XVIII e XIX), especialmente na Ucrânia e Polônia.
Judeus eram vistos como "inimigos internos" ou como ameaça à ordem.
2° Antissemitismo moderno:
Crescimento do antissemitismo racial na Europa do século XIX.
Caso Dreyfus (França, 1894): militar judeu falsamente acusado de traição; exemplo do antissemitismo institucional.
Século XX – O Holocausto
Nazismo e Holocausto (1933–1945):
Regime de Adolf Hitler perseguiu sistematicamente os judeus na Alemanha e territórios ocupados.
Leis de Nuremberg (1935) retiraram direitos civis dos judeus.
Holocausto (Shoá): cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados em campos de concentração e extermínio de Auschwitz[4], Treblinka[5] e Sobibor[6].
Pós-Segunda Guerra Mundial
Migrações e refúgio: muitos sobreviventes buscaram abrigo em Israel, Estados Unidos, América Latina (inclusive o Brasil).
Antissemitismo contemporâneo: ainda presente em diferentes formas, como discursos de ódio, negação do Holocausto e ataques a sinagogas.
Após séculos de perseguições os judeus nutrem um desejo de retorno a sua terra natal o que não foi visto com bons olhos pelo mundo árabes e os palestinos[7] que ocupavam a terra, é aqui que se inicias as hostilidades entre essas duas etnias que reivindicam a posse desta faixa de terra até os dias de hoje.
Na última parte do presente artigo será feito um levantamento teológico do motivo pela qual os judeus foram perseguidos e continuam sendo perseguidos até os dias atuais, Lc.21.24.
Após 1948 quando foi criado o estado de Israel pela ONU diversos conflitos ocorreram e continuaram a ocorrer, resumo histórico destes conflitos:
Final do Século XIX – Início do Sionismo
No fim dos anos 1800, surgiu o movimento sionista, que defendia a criação de um lar nacional judeu na Palestina (então sob domínio do Império Otomano).
Isso gerou preocupação entre os árabes palestinos, que já viviam ali há séculos.
1917 – Declaração Balfour
O governo britânico declarou apoio à criação de um “lar nacional judeu” na Palestina.
A região estava sob controle britânico (Mandato Britânico da Palestina, após a Primeira Guerra Mundial).
A imigração judaica aumentou, gerando conflitos com a população árabe local.
Décadas de 1920 e 1930 – Aumentam os Conflitos
Houve vários distúrbios e revoltas árabes contra os judeus e contra o domínio britânico.
Os árabes temiam perder suas terras e identidade nacional.
1947 – Plano da ONU de Partilha
A ONU propôs dividir a Palestina em dois Estados: um judeu e um palestino.
Os judeus aceitaram, mas os árabes rejeitaram, considerando a divisão injusta.
1948 – Criação de Israel e Primeira Guerra Árabe-Israelense
Em 14 de maio de 1948, foi criado o Estado de Israel.
No dia seguinte, países árabes vizinhos invadiram Israel, dando início à primeira guerra árabe-israelense.
Israel venceu, mas centenas de milhares de palestinos foram expulsos ou fugiram, um evento conhecido como Nakba ("catástrofe") pelos árabes.
A partir daí...
Guerras posteriores: 1956, 1967 (Guerra dos Seis Dias), 1973 (Guerra do Yom Kippur), entre outras.
Conflito com os palestinos: ocupação de territórios, intifadas (levantes), assentamentos israelenses, bloqueios, terrorismo, etc.
Acordos de paz parciais: Egito (1979), Jordânia (1994), e alguns países árabes mais recentemente (como os Acordos de Abraão, em 2020).
Após séculos de conflitos entre árabes e mulçumanos, nem todo país mulçumano é de origem árabe, mas estão ligados pela religião islâmica, um dos acordos mais importante que estavam sendo costurados com mediação americana que é o Acordo de Abraão mudariam por completo as relações políticas entre Israel e os Árabes que mudaria o cenário geopolítico da região e que traria maior cooperação comercial não só no Oriente, mas no Ocidente teria um maior fluxo de comércios nesta região.
Acordo de Abraão
Basicamente este acordo é o processo de normalização entre Israel e os Árabes onde um dos pilares deste acordo é o reconhecimento do Estado de Israel.
O que são os Acordos de Abraão?
Os Acordos de Abraão foram assinados inicialmente em 15 de setembro de 2020, em Washington, entre:
Israel
Emirados Árabes Unidos
Bahrein
Com mediação do governo dos Estados Unidos (então sob o presidente Donald Trump)
Depois, outros países também se aproximaram de Israel, como:
Sudão (anunciou normalização em outubro de 2020)
Marrocos (em dezembro de 2020)
O que significa "normalização"?
Significa que esses países árabes passaram a:
Reconhecer oficialmente o Estado de Israel
Estabelecer relações diplomáticas formais
Trocar embaixadas
Fazer acordos comerciais, tecnológicos e de segurança
Por que esses acordos aconteceram?
Motivos principais:
Interesses econômicos: os países buscavam cooperação em tecnologia, turismo, defesa, etc.
Ameaça comum do Irã[8]: muitos países árabes e Israel veem o Irã como inimigo.
Pressão e incentivos dos EUA: os EUA ofereceram vantagens econômicas e políticas para os países que aderiram.
Cansaço com o conflito palestino-israelense: alguns governos árabes decidiram que não iriam mais esperar uma solução para a causa palestina para se aproximar de Israel.
E os palestinos?
Os palestinos[9] rejeitaram os Acordos de Abraão, chamando-os de "traição" à causa palestina.
Eles acreditam que a normalização com Israel deveria depender de um acordo de paz que garanta um Estado palestino[10].
Para eles, os países árabes estavam cedendo sem exigir concessões de Israel[11], como o fim da ocupação da Cisjordânia.
O nome "Abraão" foi escolhido porque é uma figura respeitada pelas três religiões abraâmicas:
Judaísmo
Cristianismo
Islamismo
Isso simboliza uma tentativa de união entre povos diferentes com raízes religiosas comuns.
O ataque do grupo terrorista HAMAS tinha como única finalidade interromper esses acordos, pois frutariam seus planos terroristas e cortariam os financiamentos por parte do Irã que financia grupos terrorista desta região para gerar instabilidade e hostilidade não só com Israel, mas no mundo Árabe que são sunitas e o Irã são xiitas, um acordo como este colocariam Israel e Árabes em uma luta comum contra o Irã maior financiador de terrorismo no mundo.
Os ataques tinham como finalidade causar os seguintes propósitos:
1° Causar conflito entre Israel na faixa de Gaza;
2° Crise Internacional, chamando a atenção das grandes potencias para a região;
3° Criar um conflito total na região.
IV – CONSEQUENCIAS GEOPOLÍTICAS DO CONFLITO
1. Polarização do Oriente Médio
O conflito reforça a divisão entre:
Países árabes que normalizaram relações com Israel (como Emirados, Bahrein, Marrocos).
E os que ainda se opõem fortemente a Israel, como Irã, Síria, e grupos como o Hezbollah e o Hamas.
Isso alimenta alianças regionais baseadas em ideologia e segurança:
Israel + EUA + aliados árabes moderados vs. Irã + grupos armados + aliados radicai
2. Enfraquecimento da Solução de Dois Estados
A violência constante, a expansão dos assentamentos e os bloqueios:
Desacreditam negociações de paz.
Radicalizam ambos os lados.
Muitos países passam a ver a solução de dois Estados (Israel e Palestina vivendo lado a lado) como cada vez menos viável, o que agrava a instabilidade.
3. Intervenções externas e guerras por procuração
Irã apoia o Hamas e o Hezbollahe os Huthis no Iêmen como forma de pressionar Israel e os EUA, sem confronto direto.
EUA defendem Israel militar e politicamente — muitas vezes vetando resoluções na ONU.
O conflito serve como plataforma indireta de confronto entre potências (EUA x Irã, EUA x Rússia, etc.).
4. Risco de guerra regional ampliada
Escalada entre Israel e Hamas pode atrair:
Hezbollah (Líbano) ao norte.
Síria, Irã ou milícias pró-Irã no Iraque e no Iêmen.
Isso pode levar a uma guerra regional no Oriente Médio, envolvendo múltiplos Estados e grupos.
5. Desestabilização de países vizinhos
Líbano, Egito, Jordânia e Síria sofrem consequências diretas:
Fluxos de refugiados palestinos.
Tensões internas entre população pró-Israel e pró-Palestina.
Pressões diplomáticas para intervir ou se posicionar.
Jordânia e Egito, que têm acordos de paz com Israel, vivem pressão popular por romper relações.
6. Bloqueio diplomático na ONU e enfraquecimento do multilateralismo
O conflito paralisa decisões no Conselho de Segurança da ONU:
EUA vetam resoluções contra Israel.
Rússia e China criticam o apoio ocidental a Israel.
Isso compromete a efetividade da ONU e divide a comunidade internacional.
7. Impactos econômicos e no fornecimento de energia
A instabilidade regional afeta o mercado do petróleo e rotas de navegação:
Ex: ataques de grupos ligados ao Irã contra navios no Mar Vermelho (como os houthis no Iêmen).
Isso eleva o preço do petróleo e gás e prejudica o comércio global, afetando Europa, Ásia e África.
8. Fortalecimento de alianças militares
Israel reforça sua cooperação militar com EUA, França, Reino Unido e aliados árabes.
Os EUA aumentam presença naval e aérea na região.
Cria-se uma espécie de OTAN informal no Oriente Médio para conter o Irã e proteger Israel.
9. Aumento da radicalização global
O conflito alimenta narrativas extremistas ao redor do mundo:
Grupos jihadistas usam o sofrimento palestino como justificativa para ataques terroristas.
Aumentam atos antissemitas e islamofóbicos em países ocidentais.
Isso impacta a segurança interna de países da Europa, EUA e América Latina.
10. Pressão sobre países em processo de normalização com Israel
Conflitos como o de outubro de 2023:
Congelam as negociações entre Arábia Saudita e Israel.
Criam pressão popular nos países árabes contra seus próprios governos.
Podem reverter os Acordos de Abraão ou, pelo menos, frear sua expansão.
Se o acordo de Abrão tivesse sido efetivado com o mundo Árabe o Irã e seus aliados estariam totalmente isolados política e economicamente e ficaria totalmente sem força no cenário global.
Portanto nenhum tipo de acordo é interessante para o Irã e aliados nem mesmo a criação do estado palestino o qual sempre lutaram contra a criação.
O Irão patrocina grupos terroristas da região para sabotar qualquer acordo de paz ou criação de dois estados vivendo lado a lado na mesma região.
Hamas (Gaza)
Jihad Islâmica Palestina (Gaza e Cisjordânia)
Hezbollah (Líbano)
Esses grupos não reconhecem o direito de Israel existir e rejeitam negociações de paz com base na solução de dois Estados.
O Irã vê o conflito como uma ferramenta estratégica para minar Israel e os EUA — não está genuinamente interessado em um Estado palestino moderado e independente.
Se estes acordos acontecerem minam as pretensões imperialistas do Irã.
Portanto os grupos terroristas atuam para trazer todo tipo de instabilidade na região criando hostilidades entre israelenses e palestino para que não haja qualquer acordo de paz na região.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, se opõe frontalmente a qualquer acordo que envolva o reconhecimento de Israel.
Realiza ataques com foguetes, atentados e sequestros com dois objetivos:
Minar a Autoridade Palestina (AP), que busca um Estado por vias diplomáticas;
Destruir qualquer possibilidade de acordo com Israel, justificando sua resistência armada como "única via legítima".
Enfraquecimento deliberado da Autoridade Palestina
Grupos apoiados pelo Irã desacreditam e enfraquecem a Autoridade Palestina, que é o único ator palestino com reconhecimento internacional e inclinação diplomática.
Quando a AP tenta negociar com Israel ou com a ONU, o Hamas realiza ataques que:
Provocam represálias de Israel;
Geram crises humanitárias;
Colocam a AP como fraca ou cúmplice do inimigo, deslegitimando-a perante os palestinos.
Sabotagem de processos internacionais de paz
Sempre que surgem iniciativas diplomáticas de paz (como as dos EUA, ONU, Egito ou Jordânia), grupos radicais armados as sabotam com ataques.
Isso cria crises políticas e coloca pressão sobre governos árabes moderados, forçando-os a recuar no apoio à diplomacia.
Portanto não haverá nenhum acordo de paz que realmente traga paz naquela região neste momento, mas a Palavra de Deus aponta que este acordo será feito pelo iniquo quando assumir o controle das nações.
"Ele firmará um pacto com muitos por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais. Sobre a asa das abominações virá o assolador..."— Daniel 9:27
“Pois virá o dia do Senhor como ladrão; quando disserem: Paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...” — 1 Tessalonicenses 5:3.
V – UMA REGIÃO ESTRATÉGICA PARA O MUNDO
A região do Oriente Médio está estrategicamente entre a Europa e a África o que facilita o trânsito do Ocidente com o Oriente, é uma região com 6 milhões de K2 é limitado pelos mares Negro, Cáspio, Mediterrâneo, Vermelho, Golfo Pérsico, Mar Arábico e Oceano Indico.
É a região do Ouro Negro que faz desta região de grande importância para a geopolítica mundial.
Esta região detém 60% do petróleo concentra-se nesta região especificamente a região do Golfo Pérsico cujas nações que estão nesta faixa são: Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Barein e Emirados Árabes Unidos, são os mais ricos desta região, o que faz dela uma região importante em questão petrolífera e tornam as nações dependente do petróleo desta região, qualquer conflito ameaça não só suprimento de petróleo como também a alta no preço que acaba mexendo na economia mundial.
Diante de tudo o que foi exposto é necessário trazer um ponto importante para compreensão o porquê os judeus foram e são e serão hostilizados até o fim da presente era, há alguns Textos que mostram o porquê os judeus sofrem na mão das potencias mundiais.
O Holocausto e a Teodiceia Judaica Contemporânea
O Holocausto (Shoá) foi um ponto de ruptura para a teodiceia judaica. Depois de seis milhões de judeus assassinados, muitos pensadores se perguntaram:
Como um Deus justo e todo-poderoso pôde permitir tamanho mal?
1° Dt.28.15-68[12], ali há promessas de bençãos e maldição para o povo Judeu;
2° Mt.27.25, onde os judeus dizem literalmente que as consequências deste ato caem sobre nós, mas Mateo.
3° Dt.31.16, 17, 18, aqui há algo interessante quando estavam na Alemanha houve 60% de aculturação do poco judeu, haja vista que a maléfica escola de Franckfhut surgia na Alemanha e foi criada por judeus, se não houvesse o Holocausto atingira 100% de aculturação seria a morte do povo judeu como uma nação separada para Deus.
Na América esse número é de 75%.
O holocausto Deus cumpriu aquilo que ele falou a mis de 3.300 anos para o povo
CONCLUSÃO
Ter uma visão clara desta questão é vital para os evangélicos para não ser levados por narrativas criada por ideologias de qualquer espectro política, pois quando se tem uma Bíblica fica claro que todo processo que vemos ocorrendo dentro desta região faz parte dos planos de Deus não só para Israel, mas para toda aquela região que será o centro do mundo quando se instalar o Reino de Cristo na terra.
O problema das narrativas ideológicas é que ofusca a racionalidade levando o individuo ter uma compreensão distorcida da realidade e isso tem ocorrido em nosso país e até infelizmente dentro do mundo protestante, o que é lamentável, pois uma visão distorcida da realidade nos coloca do lado errado não só desta questão como até mesmo nos leva a distorcer as Escrituras negando as verdades ali reveladas.
É claro que este esboço do tema que navegou em águas rasas tem como propósito instigar o leitor estudar e aprofundar o conhecimento sobre esta questão.
BIBLIOGRAFIA
4 FUTUROS PARA GAZA SEM O HAMAS | Professor HOC
5 MITOS SOBRE O CONFLITO ISRAEL x HAMAS | Professor HOC
OS RIVAIS ISLÂMICOS | Professor HOC
[1] OLIC, Nelson Bacic & CAPANEPA, Oriente Médio e a Questão Palestina, São Paulo, Moderna, 2003, pg.7.
[2] Nome dada a região no século II pelo imperador Adriano após a expulsão dos judeus de Israel em 135 a.C
[3] Pesquisa realizada no chatgpt.
[4] Polônia.
[5] Ibid, cerca de 700 mil 900 mil judeus mortos nesse campo de concentração.
[6] Leste da Polônia, 250 mil judeus mortos.
[7] A origem dos palestino é mistura de povos árabes com os antigos habitantes da região, a identidade palestina como povo inicia-se após o êxodo dos judeus para a região.
[8] O Irã a partir do golpe de 1970 se radicaliza e se torna inimigos não só de Israel com também do mundo árabes, pois são persas e não árabes, que são sunitas.
[9] Preciso ter claro que a rejeição não é do povo palestino, mas dos terroristas que não querem essa normalização, como é o caso do grupo terrorista HAMAS.
[10] Também não há este desejo de criação de um Estado Palestino, por que esvaziaria causa assina do HAMAS que querem na verdade um genocídio dos judeus, os lemas deles é Do Rio ao Mar.
[11] A maioria dos acordos que é feitos Israel sempre faz concessões para buscar a normalização com o mundo Árabe.
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